Imagem de capa: LawSayWhich/shutterstock
Para você, cujos olhos eu enxergo a cada vez que me olho no espelho; para você, que vibrou com meus primeiros passos e hoje não mais anestesia minhas quedas; para você, pai, tento, sem muito sucesso, encontrar palavras que dimensionem e aliviem a saudade que não é pouca.
A saudade do teu riso de criança ecoando pelos cômodos da nossa casa amarela.
A saudade do barulho da TV ligada pelas madrugadas, que velava meu sono ao sinalizar tua presença.
A saudade dos dedos com cheiro de bergamota; do peito que se fazia travesseiro para meus sonhos de criança; da pele cujo cansaço já desenhava marcas.
Ainda é, por vezes, dolorido conquistar o mundo e não receber teu sorriso orgulhoso como recompensa.
É dolorido conhecer e amar novas pessoas para quem só conseguirei mostrar a beleza da tua existência através de fotografias e histórias.
É dolorido existir num mundo que nos arranca precocemente justamente aqueles que nos curam de existir.
Mas toda a dor que mora na saudade é, também, testemunha da minha infinita capacidade de sentir amor. E isso é bonito.
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