O cinema apresentou Dani Gondim ao grande público, em Milagre do Destino, como a repórter que enfrenta um câncer e encontra forças na fé, na família e na doação de medula.
Meses depois da estreia do filme, a atriz de 31 anos se vê, de forma dolorosamente literal, do outro lado da câmera: agora é ela quem passa por quimioterapia, lida com a queda de cabelo e organiza a própria rotina em torno de exames, consultas e efeitos colaterais.
Dani compartilhou o diagnóstico nas redes sociais, em um vídeo em que aparece raspando o cabelo e comentando a coincidência entre personagem e vida real.
“Sempre acreditei que a arte imita a vida, mas dessa vez a vida resolveu copiar o roteiro”, desabafou.
A atriz contou que vem enfrentando sessões intensas de quimioterapia – que ela descreve como “doses cavalares” – e que a queda dos fios a fez encarar, na marra, uma mudança de imagem que antes tinha sido apenas recurso de caracterização para o filme.
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Um ano antes, Dani havia sido convidada para protagonizar Milagre do Destino, longa dirigido por Alexandre Klemperer e inspirado na trajetória real da jornalista cearense Marina Alves, da TV Verdes Mares.
Marina foi diagnosticada, em 2021, com um linfoma linfoblástico de células T, um tipo agressivo de câncer que compromete o sistema de defesa do organismo, e passou por quimioterapia e transplante de medula óssea.
A história virou telefilme exibido na Globo e depois disponibilizado no Globoplay, com forte apelo à doação de medula.
Depois da estreia, em fevereiro deste ano, Dani mergulhou em campanhas nacionais para incentivo à doação de sangue e medula, reforçando a mensagem central do filme: cada cadastro e cada bolsa de sangue podem significar uma chance real de tratamento para pacientes com doenças hematológicas.
Entre entrevistas, pré-estreias e materiais de divulgação, ela circulava ao lado da própria Marina Alves, que viu na obra uma forma de multiplicar a cadeia de solidariedade que ajudou a salvar sua vida.
O que ninguém imaginava é que, poucos meses depois dessas ações, Dani começaria a sentir sintomas persistentes – como uma tosse que não passava – e acabaria recebendo o diagnóstico de câncer.
Segundo a atriz, os exames confirmaram a doença e, desde então, a rotina se resume a ciclos de tratamento, repouso e tentativas de manter a cabeça no lugar.
No depoimento em vídeo, ela conta que decidiu se filmar raspando o cabelo para ter algum controle sobre um processo que, de qualquer forma, iria acontecer.
Dani também sublinhou o papel da rede de apoio nesse momento. Disse que se sente amparada pela família, que a acolheu durante o tratamento, e que isso faz diferença para encarar as fases mais pesadas da quimioterapia.
Mesmo reconhecendo a dureza do processo, ela reforçou a gratidão por ter acesso ao tratamento e por não estar sozinha enquanto atravessa o que chamou de “batalha mais difícil da minha vida até agora”.
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