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Aluna recusa responder questão de matemática que comparava peso de duas garotas.

No meio de uma típica noite, na qual Naomi Pacheco preparava o jantar para a família, ela recebeu o telefonema de sua filha de 10 anos, Rhythm . Tinha a ver com o dever de matemática, então ela pensou que a filha poderia precisar de ajuda para fazer algum exercício. A garotinha disse: “Mãe, venha ler esta pergunta! Não vou responder, isso é muito ruim”, relatou Naomi ao Today.

E quando a mãe se aproximou da filha, percebeu que uma das perguntas do seu dever de casa, dizia : “A tabela à direita mostra o peso de três alunos da quarta série. Quanto quilos mais pesada é Isabel do que a aluna mais magra?”. O exercício preocupou a menina de 10 anos, afinal as crianças que possuíam inseguranças com seus corpos poderiam se ofender, e se sentirem ainda mais inseguras.

“Rythmn circulou a pergunta na lista de exercícios de matemática e escreveu: ‘O QUE!’ (…) Ela desenhou uma flecha apontando para a pergunta e escreveu: ‘Desculpe, não vou responder, isso é rude’” – relatou a mãe da menina.

Naomi Pacheco

Depois disso, Rhythm começou a escrever uma carta para o professor, explicando por que ela não havia respondido a essa pergunta.

“Caro Sr. Shaw, não quero ser grosseira, mas não acho que o problema de matemática tenha sido muito bom, porque ele está julgando o peso das pessoas. Por isso, a razão pela qual não respondi é porque simplesmente não acho que isso seja bom. Com amor, Rythm”

O professor felizmente entendeu os motivos da garota e recebeu a carta de bom modo, compreendendo completamente seu ponto de vista. Até mesmo respondeu sua carta com muito carinho, corrigindo sua gramática e dizendo que estava orgulhoso por ela ter feito o que fez.

“Os comentários dos alunos são uma parte vital para nossa profissão. Somos gratos por receber comentários construtivos de alunos, professores e pais. Pedimos desculpas por qualquer inconveniente ou ofensa causada pela pergunta. Deixamos claro aqui que substituiremos esta pergunta em todas as reimpressões futuras e sugerimos que os professores forneçam aos alunos uma pergunta de substituição apropriada nesse meio tempo.” – disse Chad Colby , diretor de comunicações da empresa que criou o Eureka Math , a apostila que incluía o problema.

Embora para muitos a pergunta pareça normal, Naomi Pacheco se orgulha de que sua filha tenha identificado um problema que para muitas meninas é potencialmente delicado. É sempre bom incentivar adultos e crianças a aprender a ouvir, a ter conversas construtivas e a procurar mudanças.

 

Texto traduzido e adaptado de UPSOCL

Ana Carolina Conti Cenciani

Ana, 20 anos, estudante de Artes Visuais na UNESP de Bauru. Trago aqui matérias que são boas de se ler.

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