Ana Macarini

“Por onde for quero ser MEU par”

Essa gente interessante que descobriu que é uma delícia ser feliz sozinho!

O que pode ser pior do que fazerem você acreditar que a felicidade é uma obrigação, e que não basta obtê-la… é preciso compartilhá-la e ostentá-la de todas as formas possíveis?! Pior que isso, só mesmo você comprar essa ideia e fazer dela um mantra.

Ahhhhh… mas há coisa ainda pior que isso. E essa coisa é você acreditar que se não tiver um “mozão” você está condenado a uma vida triste, apagada e solitária.

Veja bem… Namorar é uma gostosura. Ter alguém com quem dividir e somar afeto é uma das buscas emocionais mais antigas dos seres humanos. Encontrar alguém querido para partilhar projetos, descobertas, alegrias e perrengues é um sonho coletivo e individual. Tudo bem… tudo isso é verdade.

No entanto, faça um favor a si mesmo: não caia nessa armadilha de acreditar que todos os pares estão em uma permanente lua de mel, que todo mundo tem mesmo “um eterno namorado”, que a vida só ficará completa quando você deixar de ser solteiro ou solteira. Não é bem assim que a bandinha toca!

A solteirice tem muitos encantos e pode significar uma oportunidade única para você descobrir aspectos incrivelmente interessantes acerca daquela pessoa que você anda negligenciando e desvalorizando há algum tempo: você mesmo!

O fato de você estar sozinho, do ponto de vista romântico, pode trazer às suas mãos uma circunstância preciosa de autoconhecimento e amadurecimento emocional. Pare um instante e respire, observe-se internamente, ouça seus barulhos e silêncios.

Esse processo de aproximação tem o poder mágico de tirar você dessa rodinha automática da imposição social acerca da felicidade amorosa. Essa intimidade consigo mesmo pode oferecer às suas interpretações do mundo um olhar mais ampliado e ajudar você a parar de embarcar em relações afetivas compulsórias em busca de preenchimento emocional que ninguém, além de você mesmo, vai dar conta de suprir.

Por isso, pessoa linda, dê a si mesmo a oportunidade de curtir esse período de estar só, para processar suas necessidades afetivas e transformá-las em algo além de ansiedade e medo da solidão. Pois acredite, há muita gente solitária escondida em fotos de “casais apaixonados” e o “mozão” do outro sempre vai parecer mais bacana do que realmente é. Como dizia minha sábia vovozinha: “Vai morar com ele, vai!”.

Imagem de capa meramente ilustrativa: Cena do filme “A modista”

Ana Macarini

"Ana Macarini é Psicopedagoga e Mestre em Disfunções de Leitura e Escrita. Acredita que todas as palavras têm vida e, exatamente por isso, possuem a capacidade mágica de serem ressignificadas a partir dos olhos de quem as lê!"

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