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Patricia Poeta é criticada após cometário sobre protestos antirracistas

A apresentadora e jornalista Patricia Poeta foi bastante criticada na internet após um comentário seu no programa “É De Casa”, da rede Globo, na manhã deste sábado (21).

Tratando sobre os protestos que estão ocorrendo em todo o país, nas lojas da rede Carrefour, em resposta à morte de um homem negro, de 40 anos, espancado em uma dessas lojas em Porto Alegre, a apresentadora afirmou que houve intolerância nas manifestações e chamou os manifestantes de “vândalos”.

“A gente quer união e paz. Tenho falado muito com as pessoas do sul. Houve protestos democráticos. Os protestos são muito bem-vindos. Acho isso realmente lindo. A gente não pode deixar vândalos se infiltrarem nesses protestos dignos e esvaziarem a causa”, afirmou a apresentadora.

“Soube que as pessoas que estavam democraticamente protestando acabaram saindo porque vândalos se infiltraram e começaram a atirar pedras em policiais negros. Isso acaba esvaziando o que era a causa”, completou.

“A gente tem que mostrar, denunciar, acompanhar, mas não deixar que isso vire uma guerra. Aí estamos aumentando a intolerância. A gente quer inclusão”, concluiu Patrícia.

No mesmo programa, a médica e vencedora do Big Brother Brasil 2020, Thelma Assis, lamentou a morte de João Alberto. “Eu estou muito feliz de estar aqui, mas, ao mesmo tempo, triste por vem mais um cidadão negro assassinado. E bem na véspera do Dia da Consciência Negra! A gente não aguenta mais esse tipo de notícia”, lamentou.

As declarações de Patricia Poeta foram bastante criticadas nas redes sociais. “Patrícia Poeta, chame de vândalos os moradores da Pamplona que tacaram ovos e garrafas de vinho pra cima da gente, enquanto nosso protesto era contra uma sociedade racista que eles e gente como você, mantêm”, escreveu Roger Cipó.

“Um lado tá matando e o outro tem q ir lá falar com o coleguinha ‘pfv não mate mais minha raça’”, comentou uma internauta, relembrando que os protestos estão sendo motivados pela morte de um homem, João Alberto Silveira Freitas, mostrando o quanto é difícil exigir manifestações pacíficas enquanto assassinatos estão ocorrendo.

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Redação Conti Outra, com informações de Folha Go. e Revista Fórum.
Foto: Reprodução.

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