“Uma flor nasceu na granada!
Passem de longe, blindados, tanques, rio de aço do tráfego
Uma flor ainda desbotada
rompe o gás lacrimogêneo
É feia. Mas é flor. Furou o cartucho, o tédio, o nojo e o ódio.”
Carlos Drummond de Andrade
Na pequena vila de Bilin, perto da capital Ramallah, na Palestina, uma mulher criou um jardim para homenagear os civis mortos durante os conflitos entre Israel e a Palestina. As flores foram plantadas em granadas desativadas.
Tudo começou quando, num incrível sinal de resistência, uma mulher acumulou granadas durante as ofensivas dos soldados israelenses e dos locais palestinianos, decidindo depois ‘plantá-las’ num lugar que a Palestina reclamou como seu há dois anos. A batalha judicial acabou originando a construção do Muro da Cisjordânia, uma controversa barreira erguida pelos israelenses que, quando concluída, terá mais de 700 km de extensão.
Mohammed Khatib, um dos organizadores da vila onde o jardim foi feito, afirma que o objetivo é mostrar que a vida pode nascer também da morte. O uso de uma arma como recipiente para plantas é uma ótima forma de chamar a atenção para uma região cansada de guerra e de perdas humanas dos dois lados.
Por agora, e até que o conflito seja resolvido, resta a satisfação de ver que a guerra ainda não destruiu tudo, muito menos a esperança das pessoas.
Fonte mais do que indicada: Hypeness
Todas as fotos © Majdi Mohammed
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