Quem tem pressão alta costuma ouvir sempre o mesmo conselho: “tem que cortar o sal”. O que quase ninguém conta é que o sal que vai no saleiro nem sempre é o principal problema. A maior parte do sódio entra escondida, misturada em alimentos prontos, embutidos, molhos, lanches “rápidos” e bebidas que parecem inofensivas.
A OMS recomenda menos de 2.000 mg de sódio por dia (aprox. 5 g de sal, menos de uma colher de chá) para adultos.
Em muitos países, a média de consumo passa fácil do dobro disso, principalmente por causa dos industrializados.
Se a sua pressão já é alta, esses excessos vão “apertando” seus vasos sanguíneos, exigem mais esforço do coração e favorecem infarto, AVC e insuficiência cardíaca ao longo do tempo.
Abaixo, vamos direto ao ponto: por que linguiça, miojo, mortadela, batata frita, pão e refrigerante são uma péssima dupla com a sua pressão — e o que fazer na prática para reduzir o estrago.
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A linguiça é um tipo clássico de carne processada: passa por cura, defumação e leva conservantes como nitrito/nitrato de sódio. Isso concentra sódio e gordura saturada, combinação ligada ao aumento da pressão e do risco cardiovascular.
Estudos com carnes processadas mostram que o consumo frequente está associado a maior risco de hipertensão e doenças do coração, justamente pelo excesso de sal e aditivos.
Na prática:
O macarrão instantâneo parece prático, barato e “inocente”, mas o problema está sobretudo no sachê de tempero, cheio de sal, realçadores de sabor e gordura. Diretrizes de alimentação com baixo sódio colocam esses produtos instantâneos (sopas prontas, noodles, risotos prontos) na lista do que deve ser limitado ao máximo.
Estudos brasileiros apontam que reduzir hambúrgueres, carnes processadas, salgadinhos e macarrão instantâneo ajuda na prevenção de insuficiência cardíaca e melhora a saúde cardiovascular, justamente pelo corte no excesso de sal.
Como diminuir o impacto se “bateu a pressa”:
Melhor ainda: tenha macarrão comum em casa (até o espaguete simples) e faça em quantidade para mais refeições.
Mortadela entra naquela categoria do “lanchinho rápido”: pão, fatias generosas, queijo… e pronto. O problema é que ela reúne vários pontos negativos para quem tem hipertensão:
Muito sódio por porção;
Gordura saturada;
Conservantes ligados a aumento de risco cardiovascular e de alguns tipos de câncer quando consumidos com frequência.
Trocas mais amigáveis para a pressão:
Complete o sanduíche com folhas, tomate e cenoura ralada, que ajudam a aumentar o volume e reduzir a vontade de exagerar no recheio salgado.
Aqui o problema é dupla: fritura + sal. Estudos mostram que quem consome fritura com frequência (várias vezes na semana) tem risco maior de desenvolver hipertensão, além de mais chances de ganhar peso e ter alterações de colesterol.
Quando a batata é congelada e já vem temperada, entra ainda mais sódio na conta.
Ideias mais leves para o dia a dia:
Se você come batata frita sempre que sai, vale estabelecer um acordo com você mesmo: não precisa ser nunca mais, mas também não pode ser toda vez.
Pão francês, pão de forma, bisnaguinha… toda hora tem algum pão na mesa. Muita gente pensa só no carboidrato, mas o sódio do pão também conta — e bastante. Em diversos países, o pão aparece como uma das principais fontes de sal do dia, ajudando a empurrar a pressão para cima.
Um dos problemas é a soma: 1 pão no café, outro no lanche, torrada, bolacha salgada… quando percebe, boa parte da cota de sódio diária veio do “pãozinho” e dos parentes dele.
Como reorganizar isso:
Refrigerante é um combo complicado para quem tem pressão alta:
Geralmente traz muito açúcar, que favorece ganho de peso, resistência à insulina e alterações metabólicas.
Pode conter sódio na fórmula, somando no total do dia.
Revisões científicas mostram que o consumo frequente de bebidas açucaradas (refrigerantes, chás e sucos adoçados) está associado a maiores níveis de pressão arterial e maior incidência de hipertensão.
Estudos com brasileiros reforçam a ligação entre refrigerante diário, sobrepeso e pressão alta.
Mais recentemente, pesquisa mostrou que até um copo de refrigerante adoçado por dia já aumenta o risco de desenvolver pressão alta em comparação com quem não bebe.
Caminhos para mudar isso:
Evitar “trocar” o problema por outro: versões diet/zero podem não ter açúcar, mas muitas vezes mantêm cafeína e aditivos; para quem tem pressão alta, também merecem moderação.
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