O tratamento da obesidade vem mudando de ritmo. Além de Ozempic e Mounjaro (tirzepatida), uma nova candidata — retatrutida — entrou no radar por entregar perdas de peso que se aproximam das cirurgias bariátricas, segundo o nutrólogo Paulo Gusmão, em entrevista recente.
A seguir, o que é essa molécula, como age e o que os estudos já mostraram.
A retatrutida é um agonista triplo de receptores: atua ao mesmo tempo em GLP-1, GIP e glucagon, três vias hormonais envolvidas em apetite, gasto energético e controle glicêmico.
Diferente de tirzepatida (Mounjaro/Zepbound), que combina GLP-1 + GIP, a retatrutida adiciona o glucagon ao pacote. Na prática, o alvo extra tende a ampliar a perda de peso observada em testes clínicos.
Leia também: Foto em caixa de leite faz menina descobrir que foi sequestrada pelos próprios pais – leia o relato
Em ensaio de fase 2 publicado no New England Journal of Medicine, adultos com obesidade usando retatrutida chegaram a reduções de 22,8% a 24,2% do peso corporal em 48 semanas, números que encostam em resultados de bariátrica em parte dos cenários. Os programas de fase 3 estão em andamento para confirmar eficácia e segurança.
Para comparação, a tirzepatida (Mounjaro/Zepbound) alcançou 16% a 22,5% de perda de peso no estudo SURMOUNT-1, publicada também no NEJM. Isso ajuda a entender por que a retatrutida tem sido chamada, de forma informal, de “novo Mounjaro”.
No Alt Tabet (Canal UOL), Paulo Gusmão afirmou que as novas drogas já se aproximam dos efeitos da bariátrica e citou a retatrutida como destaque — com até 25% de redução do peso total em um ano nos dados divulgados.
Ele ressaltou, porém, que hábitos de vida seguem como base do tratamento e defendeu ampliar o acesso a esses medicamentos.
Uso ainda investigacional: retatrutida não está aprovada; a confirmação depende dos estudos de fase 3 e das agências regulatórias.
Mecanismo potente, efeitos a monitorar: por atuar em múltiplos receptores, o acompanhamento médico é essencial para ajustar dose e observar tolerabilidade. (Os dados publicados até aqui indicam perfil de segurança aceitável no curto prazo dos estudos.)
Comparações com cirurgia têm contexto: técnicas bariátricas diferem entre si (sleeve, bypass) e envolvem risco cirúrgico e seguimento prolongado; fármacos, por sua vez, dependem de adesão contínua e podem exigir uso mantido para preservar o peso perdido.
Resumo do cenário atual:
No recorte clínico, a fala de Gusmão traduz o momento: há expectativa de uma opção com efeito ainda maior, mas a confirmação passa por evidência regulatória e acesso real ao tratamento.
Compartilhe o post com seus amigos! 😉
Planta “da moda” derruba suplemento do mercado: Anvisa veta ingrediente e dispara aviso urgente ❌
CNH fica muito mais barata após nova regra do Contran — veja quanto você vai…
Atenção! Anvisa identifica bactéria no sabão Ypê e manda recolher lotes vendidos em todo o…
Nos últimos anos, grupo de pais nenhum quer que a filha tenha “o mesmo nome…
Saiba por que esse sinal aparece de repente e o que ele realmente avisa 🚗
Vinagre de maçã famoso é proibido pela Anvisa e pode estar na sua casa agora…