Psicologia-diversos

Infeliz é quem celebra a derrota dos outros por não ter nenhuma vitória para celebrar

Obter sucesso é a meta de todo mundo, o que varia é o conceito de sucesso que cada um tem. Para alguns, sucesso é estabilidade financeira; para outros, sucesso é conseguir o emprego dos sonhos; para poucos, talvez, sucesso tem a ver com a felicidade pessoal; para muitos, ter sucesso é ter poder de compra, beleza física e popularidade social e/ou midiática.

No geral, associamos o sucesso às obtenções que conseguimos trazer para nossas vidas, as quais se relacionam aos objetivos que priorizamos para nós. Poderemos sentir que obtivemos sucesso, por exemplo, ao nos casarmos e constituirmos família, ou quando conseguimos uma promoção no trabalho, quando nos curamos de um problema sério de saúde, quando conseguimos comprar algo que tanto desejávamos, ao alcançarmos o peso visado. Cada um sente de um jeito, do seu jeito.

Ocorre que, hoje, a mídia, em geral, dissemina uma ideia de sucesso fortemente atrelada ao sucesso financeiro, o que não necessariamente é ruim, uma vez que a ambição é algo positivo, quando não passa por cima da ética e dos cuidados para com nossos sentimentos e com os sentimentos dos outros. O sucesso, afinal, seja em qual setor for, nunca deveria ser alcançado às custas da dor do outro, ou seja, em detrimento da própria dignidade. Trair, mentir, puxar tapetes, devem ficar fora disso tudo.

Nesse contexto, infelizmente, há muita gente invejando o sucesso do outro. Em vez de tirarem lições para si quando alguém conquista algo, muitos não suportam admirar e por isso querem mais é que o outro caia, perca, volte para trás. Trata-se de pessoas, em sua maioria, infelizes, que se sentem incapazes de crescer e não suportam assistir ao crescimento de ninguém mais. Não saem do lugar e, portanto, querem que todo mundo seja um derrotado.

Daí ser difícil encontrar quem torça sinceramente pelas nossas conquistas. Para muitos, sorrir com a derrota alheia é bem mais fácil do que vibrar com as vitórias que não são suas. Não faz mal. Na verdade, o que importa é a gente se sentir bem com o que possui, com quem faz parte de nossa vida, com os frutos que colhemos, mesmo com aqueles amargos que tanto nos ensinam. Quanto mais nos importarmos com o outro, mais nos afastamos de todas as alegrias que nos aguardam diariamente. E, acredite, são muitas.

Photo by Tirachard Kumtanom from Pexels

Marcel Camargo

"Escrever é como compartilhar olhares, tão vital quanto respirar". É colunista da CONTI outra desde outubro de 2015.

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