“Eu trabalho o dia todo, chego em casa cansada. Ainda me resta um pouco de energia para preparar a janta, servi-la e não pensar na bagunça da casa. Depois é banho, mochila do dia seguinte, cama… E fora toda a “manutenção da vida”, eu ainda sou perseguida por pensamentos sobre o que é melhor pro meu filho. Pra quê, exatamente? Onde quero chegar?”

Adorei essa dúvida/desabafo que recebi por e-mail.

Antes de tudo, não é preciso se sentir “perseguida(o)” por informações sobre o que é “melhor ou não” para meu filho. Tornar-se melhor todo dia, querer o melhor desenvolvimento para nossos filhos, amá-los e torná-los seres humanos íntegros é desejo da grande maioria dos pais, não é? Pois bem, procurar informações sobre a infância para potencializar esse desenvolvimento pode tornar-se um estilo de vida, sem peso de exigências, e pode também tornar-se muito agradável.

E a gente percebe para quê!

  • Vamos ao banco, a fila está imensa. De repente uma “gracinha” decide que a urgência dela é maior que a sua e entra, ligeiramente, lá na frente na fila.
  • Vamos estacionar, estamos esperando educadamente a pessoa sair da vaga. E surge, não sabemos bem de onde, um espertão que decide que aquela vaga sempre foi dele.
  • No almoço do domingo alguém solta o comentário: “Política não é comigo” e você se pega pensando: “mas pagar impostos, pagar escola em dobro, não ter direito a saúde decente é com você?”.
  • Você está em algum local público e vê uma criança dando chilique (até aí, ok né? “Quem nunca” que atire a primeira pedra!). Mas o bizarro é o adulto dando chilique de volta, e de repente você nem distingue mais quem está no comando.
  • Você ouve um “sabe com quem está falando?” e tem vontade de responder “com a Cleópatra, imagino!”.
  • Você olha na vaga de deficiente físico e um cara, esperto pra caramba, aparece. E aí você diz: “Essa vaga é pra deficientes”. E o dito responde “Era rapidinho!”.

E por aí vai… E aí, já viu isso? Já foi um desses?

Dos pequenos aos grandes delitos, nos entregamos. Não somos respeitosos como deveríamos ser, não temos noção do que nosso país poderia ser, damos chilique, assistimos chilique, gritamos, furamos fila e aguentamos quase quietos, quase imobilizados, a corrupção. Fomos educados? Sim, fomos! Mas poderíamos ser mais!

E aqui vai o motivo do porquê educar: a formação de um ser humano pleno: Respeitoso, íntegro, que conhece seus direitos e deveres pra com sua sociedade, que sabe expressar o que sente e reconhecer os próprios sentimentos e limitações. Que se ama, é claro, e que confia em si mesmo e nos outros. Que celebra o erro como oportunidade, porque não? Que vence o individualismo para pensar no todo. Que supera a competição para colaborar com uma vida mais acolhedora, mais humana.

Educar nossos filhos… por que não?

Fonte indicada: Pais que educam

Leia também: O perfeito idiota brasileiro

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