Colorindo o desbotado

Perdi as contas dos inúmeros momentos que achei que a vida tinha acabado! Que tudo perdeu o sentido! Que meus dias eram desbotados.

Mas sempre, absolutamente em todos esses momentos, era apenas na meditação que eu sentia a calma- e com ela, a sabedoria da natureza. Uma joaninha pousava, uma borboleta que se atravessava ou mesmo uma criança que aparecia do nada para me lembrar que tudo passa.

No decorrer de décadas fui compreendendo a efemeridade de qualquer situação. A melhor ou a pior.

Na conexão com o meu coração, eu voltava a ver a beleza e achava o humor para rir de meu próprio drama. Encontrava o sentido maior das coisas serem como são e me lembrava que todos estamos mesmo de passagem por aqui. A calma e a serenidade são as nossas melhores aliadas! E para senti-las, precisamos olhar para dentro, aceitar tudo como é, limpar a casa interior e abrir as janelas da intuição.

A vida voltou a ser colorida para sempre quando descobri que nunca estamos sozinhos. Que sempre haverá uma mão, de um amigo ou de um anjo. Que há inúmeros seres lindos e com corações puros e, se eu cuidar das minhas emoções, a vida carinhosamente trará esses seres para o meu lado. Mesmo na tristeza, haverá um bela lição. E mesmo da dor, haverá um grande crescimento.

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Imagem de capa: Pexels







Helena é jornalista de formação e escritora por intuição. Em 2015 publicou seu primeiro livro "O Mundo é das Bem-Amadas" que trata sobre o amor-próprio e a reconexão com o sentir e intuir. O autoconhecimento é sua grande paixão e no instagram @asbemamadas ela compartilha mais sobre seus trabalhos com o universo feminino.