É Proibido- Alfredo Cuervo Barrero

É Proibido- Alfredo Cuervo Barrero

É proibido chorar sem aprender!
“Mulher é desdobrável. Eu sou.”- Adélia Prado

“Mulher é desdobrável. Eu sou.”- Adélia Prado

Com licença poética Quando nasci um anjo esbelto, desses que tocam trombeta, anunciou: vai carregar bandeira. Cargo muito pesado pra mulher, esta espécie ainda envergonhada. Aceito os subterfúgios que me...
O amor antigo- Carlos Drummond de Andrade

O amor antigo- Carlos Drummond de Andrade

Uma homenagem do CONTI outra para Maria Aparecida Cruz Silva, nossa querida leitora. O amor antigo O amor antigo vive de si mesmo, não de cultivo alheio ou...
Pois que este é nosso destino: amar sem conta-   Carlos Drummond de Andrade

Pois que este é nosso destino: amar sem conta- ...

Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar? amar e esquecer, amar e malamar, amar, desamar, amar? sempre, e até de olhos vidrados amar? Que pode, pergunto, o ser amoroso, sozinho,...
Poema à boca fechada- José Saramago

Poema à boca fechada- José Saramago

Poema à boca fechada Não direi: Que o silêncio me sufoca e amordaça. Calado estou, calado ficarei, Pois que a língua que falo é de outra raça. Palavras consumidas...
Passagem das Horas, por Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)

Passagem das Horas, por Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)

Passagem das Horas Eu quero ser sempre aquilo com quem simpatizo, Eu torno-me sempre, mais tarde ou mais cedo, Aquilo com quem simpatizo, seja uma pedra ou...
“A ÚLTIMA PEDRA”, um texto de grande sensibilidade de Joilson Kariri

“A ÚLTIMA PEDRA”, um texto de grande sensibilidade de Joilson Kariri

A ÚLTIMA PEDRA Daqui não se vê o céu e a piteira de lata, deixa um gosto que arde, da fumaça que invade e faz na mente um...
“Não me peçam razões…”, poema de José Saramago

“Não me peçam razões…”, poema de José Saramago

Não me peçam razões, que não as tenho...
“Pássaro azul”, um poema de Cecília Meireles

“Pássaro azul”, um poema de Cecília Meireles

  Pássaro azul Tua estirpe habitara alcândoras divinas. Com os pés de prata e anil desceste antigos tempos. E em minhas mãos pousaste, e o silêncio explicou-se, por tua...
Explicação da Eternidade

Explicação da Eternidade

devagar, o tempo transforma tudo em tempo. o ódio transforma-se em tempo, o amor transforma-se em tempo, a dor transforma-se em tempo. os assuntos que julgámos mais profundos, mais...
ALZHEIMER, por Regiane Reis

ALZHEIMER, por Regiane Reis

À minha querida avó Emilia, a quem um dia eu não soube entender   Se você me abraça e eu não o reconheço, Não faz mal, Abrace-me mesmo...
Três poemas de Neruda que farão com que o seu coração acelere imediatamente

Três poemas de Neruda que farão com que o seu coração...

Antes de amar-te, amor, nada era meu Vacilei pelas ruas e as coisas: Nada contava nem tinha nome: O mundo era do ar que esperava.
“Minha cabeça estremece com todo o esquecimento”, por Herberto Helder

“Minha cabeça estremece com todo o esquecimento”, por Herberto Helder

Herberto Helder — Poemacto II Minha cabeça estremece com todo o esquecimento. Eu procuro dizer como tudo é outra coisa. Falo, penso. Sonho sobre os tremendos ossos...
“Gosto quando te calas”, um sublime poema de Pablo Neruda

“Gosto quando te calas”, um sublime poema de Pablo Neruda

Gosto quando te calas porque estás como ausente, e me ouves de longe, minha voz não te toca.