9 maus hábitos que sabotam o sucesso

Existem inúmeras definições de sucesso, que variam conforme as metas e os objetivos de um grupo ou de cada pessoa em particular. Mas há um consenso sobre o que é ser bem-sucedido: conseguir o que se quer, seja o que for, a partir de um propósito de vida determinado.

Dinheiro, saúde, sexo, prestígio, fama, poder. Há muitas variantes de sucesso, as quais nós almejamos em comunhão com nossas ambições.

Algumas coisas nós já temos, outras ainda procuramos conseguir, e certamente continuamos desejando o que não podemos ter.

Devido à uma regra da sociedade, à forma como fomos criados ou apenas por ser a disposição natural dos seres humanos, uma perspectiva comum a todos é que ser bem-sucedido na vida traz alguma felicidade e realização pessoal. Além do mais, nós somos indivíduos competidores: tanto compartilhamos os nossos sucessos quanto gostamos de superar outras pessoas que são bem-sucedidas.

Inspirar-se no sucesso de outra pessoa alimenta nosso senso de descoberta e proatividade. Porém, comparar-se constantemente com os outros também pode acarretar em uma profunda desilusão.

Nas sinuosas estradas percorridas para se chegar ao sucesso, alguns dizem que os atalhos são, na verdade, armadilhas, e que os caminhos mais longos e tortuosos guardam as recompensas mais satisfatórias. Mas nem sempre é assim.

Às vezes, as escolhas mais simples ou fáceis são as melhores ou mais garantidas. Não é uma regra imperial que os resultados de nossos investimentos são proporcionais à dedicação e ao esforço empregados.

Quando lutamos para tornar nossos sonhos em realidade, podemos perder muitas coisas (ou pessoas) durante o caminho, mas alguns sacrifícios são necessários para usufruirmos do sucesso, ou ao menos provarmos, que seja por alguns segundos, da condição gloriosa do mérito.

Diferentes empreitadas exigem hábitos diferentes. Alguns hábitos, em geral, ajudam a viabilizar o sucesso, enquanto outros prejudicam consideravelmente a realização de qualquer conquista que se possa almejar.

Pensamentos não só afetam o estado emocional, mas também influenciam diretamente o comportamento, que acusa nossos hábitos.

Quando pensamos positivamente, é mais provável que consigamos aquilo que queremos, embora a positividade por si só não opere milagres, como muitos livros de autoajuda prometem. Quando pensamos negativamente, permitimos que medo, angústia, agonia, desespero e outros sentimentos aflitivos operem sozinhas as “máquinas” de nosso sistema operacional que, em resposta, incutem uma força ameaçadora contra nossa saúde e bem-estar.

Todos experimentamos sentimentos terríveis, irrealistas, retrógrados e exageradamente negativos de tempos em tempos. Permitir que essas emoções assumam as rédeas de nosso pensamento, no entanto, prejudica nosso potencial de forma significativa.

Não importa quanto talento ou inteligência alguém possa ter, se não souber controlar as emoções destrutivas, nunca irá conseguir conquistar grandes coisas, muito menos obter sucesso na vida.

Só podemos evoluir, nos preparar para novos desafios e chegar ao sucesso se estivermos crentes que somos capazes. Afinal, ninguém acredita em alguém que vive imerso em incerteza e autodúvida.

Nossos hábitos ditam o rumo dos acontecimentos e criam uma certa rotina sob a qual nos acomodamos, de certa forma.

Os hábitos são tão poderosos em essência que nos mantêm, ao mesmo tempo, presos e seguros dentro de uma zona de conforto. Muitos empreendedores de sucesso alegam que, para se chegar ao sucesso em suas diversas vertentes, uma pessoa deve estar totalmente disposta a sair de sua zona de conforto, correr riscos.

Para aqueles que estão tentando ascender em sua carreira, é certo concentrar em pensamentos e objetivos producentes. Mas, além de tomar medidas para impulsionar-se para a frente, a pessoa deve considerar também os hábitos negativos que podem estar sabotando seu sucesso. Olhar para os dois extremos do espectro é importante para se balancear uma equação e obter resultados concretos.

Todos nós temos hábitos prejudiciais. Dezenas deles, se formos parar para pensar. Os nove hábitos a seguir podem ser contornados e corrigidos, se a pessoa não quiser ser limitada por eles. Alguns desses hábitos nocivos são:

1. Estabelecer um planejamento sem estratégia

Afirmou Sun Tzu em seu livro A Arte da Guerra: “A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota”. Primeiramente, deve haver a certeza do que se quer para, em seguida, estabelecer um plano estratégico a fim de atingir tal missão. A intuição é uma habilidade humana essencial, mas também é perigoso seguir os próprios instintos sem alguma ponderação. O sucesso sempre foi um grande mentiroso.

2. Dar desculpas

Culpar outras pessoas e circunstâncias externas por causa de um fracasso ou falta de realização pessoal prejudica o desempenho produtivo. Desculpas aliviam a culpa, mas não a eliminam. Ao invés de transferir a responsabilidade da falha para alguém, é melhor concentrar-se nas coisas que se pode fazer ou não, e agir objetivamente.

3. Buscar aprovação constante

Todos nós precisamos de aprovação, pois sentimos que fazemos parte de um grupo ou uma causa comum. Mas uma busca incessante por aprovação pode nos tornar reféns de padrões alheios. Além de partilhar objetivos e esforços comuns, é importante exercer nossa própria autenticidade. O hábito de buscar aprovação constante pode ser um tiro pela culatra. Às vezes, a rejeição é uma boa professora.

4. Catastrofizar o futuro

Previsões negativas facilmente se tornam profecias autorrealizáveis. Se alguém nos diz para não pensarmos em coisas ruins, automaticamente pensaremos em coisas ruins. O mesmo ocorre com nossos pensamentos: eles se retroalimentam contra o esforço em evitá-los. A menos que se esteja criando planos produtivos para lidar com cenários de pior caso, prever resultados desastrosos vai potencializar a ansiedade e limitar nosso poder de ação.

5. Acreditar na autodúvida

A insegurança destrói sonhos e nos aprisiona em uma falsa ilusão de incapacidade. É prudente ouvir nossa autodúvida, mas é sensato pensar duas vezes antes de aceitar um julgamento pessoal. A crença fervorosa na autodúvida representa um ciclo fácil de ser criado, mas difícil de ser quebrado.

6. Trabalhar sem disciplina

As pessoas mais bem-sucedidas são aquelas que trabalham duro e persistentemente em seus projetos pessoais e profissionais. Isso nunca foi um segredo. Sem disciplina, não há consistência e regularidade. Respeitar horários e prazos de entrega, ter metas bem estabelecidas e cumprir regras de convivência são hábitos chatos e insignificantes para uns; importantes e diferenciais para outros. Sucesso é possível, mas improvável sem algum senso de autodisciplina.

7. Minimizar o sucesso dos outros

O que o sucesso dos outros tem a ver com o nosso sucesso? Muito a ver. Todo mundo conta com uma rede de pessoas nas quais busca inspiração e aconselhamento. Maximizar o sucesso dos outros pode nos oferecer motivação e ânimo suficientes para seguir por um caminho ou outro, enquanto minimizar o sucesso dos outros alimenta a inveja que padece nossas próprias realizações. Ao invés de sentir inveja, é melhor transformá-la em orgulho. Isso é mais fácil de fazer quando gostamos da outra pessoa, mas não precisamos gostar de outra pessoa para nos orgulharmos dela, a não ser que se deixe ser vencido pela inveja.

8. Dizer “sim” sempre

Em algumas situações, dizer sim é sinal de respeito e consideração. Com medo de ser desagradáveis e indecorosas, muitas pessoas não conseguem dizer “não”. Esse é um hábito ruim, se transforma uma pessoa complacente em vulnerável. Um certo grau de generosidade é fundamental para se conquistar pessoas e obter novas oportunidades, mas em excesso pode ser uma fraqueza passível de ser explorada.

9. Subestimar o fracasso

O fracasso pode e irá acontecer, muitas e consecutivas vezes, independentemente do quão talentosa, esforçada e competente uma pessoa seja. Pessoas bem-sucedidas convivem com a realidade do fracasso, e compreendem sua importância na busca de sucesso. Nos caminhos para o sucesso, dizem, fracasso e aprendizado sempre andam de mãos dadas.


*Com informações do Psychology Today







Escritor e revisor. Eu me considero uma pessoa racional, analítica, curiosa, imaginativa e ansiosa. Gosto de ler, ouvir música, assistir filmes e séries, beber e viajar com os amigos. Estudioso de filosofia, arte e psicologia. Odeio burocracias, formalismos e convenções. Amo pessoas excêntricas, autênticas e um pouco loucas, até certo ponto. Estou sempre buscando novas inspirações para transformar ideias em palavras.